22.04.09

 Dizem que as despedidas são mais duras para quem parte do que para quem fica. Concordo plenamente. Se calhar não foi a melhor colega de trabalho que se pode ter, talvez não tenha sido também uma grande amiga. É o meu feitio e defeito este de colocar uma espécie de armadura que me torne intocável, inacessível, inquebrável. Apesar de tudo tenho de concordar quando aquela voz que temos cá dentro me diz que não consigo ser assim, porque eu não sou assim embora também não saiba muito bem como sou, quem quero ser ou quem sou.

Já sabia antecipadamente da partida. Mas fui adiando o mentalizar da mesma. Pensei no que sentiria se fosse eu, será que ia mesmo gostar?

Vê-la ir embora foi o que custou mais. Foi o constatar da realidade. Nunca mais ela vai aqui entrar para se sentar ao meu lado, como colega de trabalho. Essa foi uma etapa que chegou ao fim e constatar isso fez-me chorar. Podem ter sido muitos os maus momentos que aqui passamos e até tivemos as nossas zangas, no entanto, todos esses momentos teriam sido muito piores se ela não estivesse aqui. Pelo menos sei que ganhei uma amiga e isso já é consolo bastante nos dias que correm.

 

 

publicado por Lacra às 15:12

Conversas do meu amigo imaginário
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