13.01.10

 Começar bem o ano é o quê? Não sei bem. Mas gosto muito de olhar para a minha vida e ver tudo aquilo que já alcancei. Não é fácil.

 

Hoje tive um almoço com colegas. Há pessoas que deviam nascer com um cérebro, mas não nascem. Bebi sem comer. Grande ideia. Falo demais mas não falei besteiras, digo eu. Agora que já despachei o meu serviço, estou com uma dor de cabeça medonha e com uma paulada na cabeça difícil de aguentar. Isso chama-se incompetência. E depois? O mundo vai mesmo acabar. Pode é não ser em 2012. 

 

Uno, dos, tres, quatro...

sinto-me:
publicado por Lacra às 16:05

06.01.10

05.01.10

A verdade é que a passagem para 2010 foi bem melhor do que aquilo que eu esperava ou que o meu humor previsse. Durante toda a noite só faltou mesmo uma coisa: esta música

 

 

 

Este ano já me decidi a fazer frente a tudo o que me incomoda, independentemente das consequências que daí possam advir. A verdade é que no final vamos todos para o mesmo sítio e eu não quero levar nada entalado na garganta.

Um dia antes de finalizar o ano soube que o meu colega ia embora. Foi o dia que o avisaram. Esteve desde Setembro a trabalhar voluntariamente. Depois de ter passado por um dos maiores jornais desportivos nacionais, depois de ter corrido mundo a cobrir eventos grandiosos como o Mundial de Futebol, a Liga dos Campeões, e outros tantos que nem sei, veio aqui parar. O mercado de trabalho empurrou-o para o desemprego. Tinha muitos anos de serviço, muita experiência e isso paga-se. Com a desculpa da contenção financeira puseram-no a andar. Veio parar à terrinha. Enquanto esperava por um contrato, ou coisa do género, trabalhou voluntariamente, com os seus próprios meios e contra a má vontade de muitas outras pessoas/funcionários.

“Sem graveto não há palhaço e sem palhaço não há circo, por isso vejam lá como é a minha situação”. O aviso estava feito. Os dias, as semanas passaram.

Vou tirar uns dias, disse o director. Mais? Há semanas que não o via. Não disse, pensei apenas.

Dia 30 de Dezembro eis que o administrador decide chamá-lo e informá-lo que afinal não havia dinheiro para o contratar. Esperaram até ao final do ano para o informar. Ainda trabalhou no fim-de-semana por consideração aos colegas jornalistas, não por consideração à empresa.

Mas os colegas jornalistas resumem-se a duas pessoas a tempo inteiro e dois correspondentes. Somos as não pessoas. os costas largas quando tudo corre mal. Quando corre bem foi responsabilidade de quem manda, obviamente senhores.

Eles comem tudo. Já sabemos que não vão dividir o queijo connosco. Mas também lhes há-de amargar na boca. I gotta a felling, uhuuhuhuhuh


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